Aumentam os casos de Covid em crianças em Marília
Os casos de Covid em crianças “explodiram” em Marília. Em 2021, o aumento de pacientes infantis contaminados pelo Coronavírus foi de 141% na comparação com o primeiro ano da pandemia. Com isso, dobraram também as internações.
Em 2020 a Vigilância Epidemiológica Municipal registrou 913 casos de Covid em pacientes infantis, sendo 377 em menores de nove anos e 536 em crianças e adolescentes de dez a 19 anos.
Já em 2021, antes do fim do primeiro semestre, o total parcial de notificações pelos serviços de saúde de crianças contaminadas já saltou para 2.209, 141% a mais.
Com isso, o total de internações neste ano, até o momento, já é o dobro de 2020. No primeiro ano da pandemia 11 pacientes infantis, moradores de Marília, foram internados com Covid-19. Nesse primeiro semestre de 2021 foram 22.
Sem contar os pacientes infantis da região, que têm Marília como referência em Saúde, principalmente o HMI (Hospital Materno Infantil), 100% SUS, que teve uma alta abrupta de março a abril na média de ocupação da UTI Pediátrica, de 15% para 85%. O mês de maio fechou com 80%.
A internação também aumentou na Enfermaria Pediátrica do HMI (leitos gerais). O último mês de maio fechou com a maior taxa de ocupação da pandemia: 37%.
Entre a população de Marília, até o momento a Vigilância Epidemiológica não registra óbitos em crianças por Covid-19 e tem uma morte de adolescente, uma jovem de 18 anos que faleceu no ano passado.
Variantes podem estar associadas à maior transmissibilidade
A rápida disseminação do Coronavírus associada às variantes mais agressivas (P.1) podem explicar o aumento de notificações de Covid em crianças. Assim como tem ocorrido em adultos jovens. E o problema é que, com as variações virais, os quadros também tem se apresentado com maior gravidade.
Prevenção
A prevenção de casos de Covid em crianças é a mesma que entre os adultos: distanciamento social, uso de máscara e higienização frequente das mãos. Só que a população infantil precisa de atenção redobrada e orientação permanente por seu comportamento de risco, levando a mão aos objetos e superfícies com muita constância, assim como ao rosto.